sábado, 26 de abril de 2008

Títulos da vida

Sempre que você subjuga
Meu instinto assassino
Nenhuma retórica funciona
Para impedir a minha triástole.

Realização conquistada
Ao saber onde está
Finalmente
O brilho do seu olhar.

Por dimensões
Em busca da biografia perfeita
Me encontro perdido.
Dezessete tentativas sem final.

Terra de ninguém?
Labirinto de todos?
Consultar até o Z
Para ter uma resposta.

Enfim, renascer.

Por mais que eu tente
Usar um mapa
Para ser humano
Só tenho meus pensamentos.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Sempre

O sorriso que nasce ao sentir
O chão desaparecer
Com uma simples lembrança
De um dia sem fim.

A saudade traz o frio e o calor
Ao puxar na memória
Os momentos e desejos
Dessa vida infinita.

Até o fim da respiração
O apego ao verbo
Sem dúvida ou perdão
Faz do título uma constante certeza.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Instinto assassino

Você aí do 13º andar
Não consegue enxergar
Nós é que temos azar
Ao menos pare de rezar.

Ar, ar, ar
Me dê um pouco de ar
Quanto está a custar?
Não adianta tentar.

Então só me resta falhar?
Mas nunca parar.
Então só me resta roubar?
Mas nunca parar.

Para essa rima passar
Conjuguei o Ar
Conjurei o ar
Mas só me resta matar.